terça-feira, 21 de novembro de 2017

ATENÇÃO AGENTES DE SAÚDE DE SALVADOR COM DUPLO VÍNCULO: REUNIÃO COM O JURÍDICO DA AASA DIA 29/11!


No dia 17 de novembro de 2017, Agentes de Saúde do Município de Salvador, foram notificados via Diário Oficial, para apresentarem defesa no dia 30/11 sobre a questão do duplo vínculo em Salvador/BA.

Afinal, o que é duplo vínculo?

É a situação em que o servidor ocupa, conforme a Constituição Federal/88, disposto no artigo 37, mais de um cargo, emprego ou função pública, ou ainda, quando o servidor recebe proventos de aposentadoria simultaneamente com a remuneração de cargo, emprego ou função pública na Administração Pública direta ou indireta.

Em regra é proibida a acumulação de cargos, empregos, funções, pensões e aposentadoria, mas existem exceções expressamente previstas na Constituição Federal de 1988.

A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público.

Jurídico da AASA se mobiliza!

Diante desta questão, esses profissionais ficaram com muitas dúvidas e apreensivos e devido a essa situação a AASA/BA, mobilizou seu jurídico, composto pelo competente escritório de Dr. Jeronimo Mesquita, para acompanhar, orientar e se for necessário intervir nesse caso.

Por essa razão estamos convocando os Agentes de Saúde (filiados ou não), com duplo vínculo para uma reunião dia 29/11 (quarta feira), às 14:00, no Auditório do Sindseps, com seu corpo jurídico, para poder auxiliar nessa questão.

domingo, 19 de novembro de 2017

A AASA/BA parabeniza a Diretora Cris Navegantes pelo seu dia!


A Associação dos Agentes de Saúde do Estado da Bahia, parabeniza sua Diretora Cris Navegantes pelo seu dia!

A ASA/BA tem a honra de tê-la em seus quadros de direção, uma pessoa excepcional, atuante, com personalidade forte, faz com que a AASA/BA se orgulhe e cresça cada vez mais!

A AASA/BA deseja toda a felicidade e que os sonhos da nossa diretoria se realizem!

"Comprometimento individual a um esforço conjunto:  isso é o que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar."
Vince Lombardi

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A AASA/BA participa da palestra e lançamento de livro sobre saúde no trabalho no MPT

Os Diretores João Ricardo (centro) e Adejailda Oliveira (direita), Raimundo Covas (ACE) ao fundo, participaram da palestra e lançamento do livro.
A AASA/BA, se fez presente na palestra e lançamento do livro sobre a saúde no trabalho no Ministério Público - MPT/BA.

Os autores retratam a reforma trabalhista como “uma série de ataques frontais à saúde e segurança do trabalho no Brasil”. Eles comentam que as mudanças possuem impactos radicais no adoecimento em virtude de atividade laboral, uma vez que a “integridade física daqueles que trabalham é tratada simplesmente como um limite à acumulação”. O texto foi escrito por Leonardo Osório, Juliana Corbal e Raymundo Lima, todos da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho (Codemat), órgão do MPT, e pelo organizador da publicação, Vitor Filgueiras.


“Esperamos que as discussões deste livro contribuam para que os empregadores, representantes dos trabalhadores e agentes de regulação do Estado tenham mais um instrumental teórico e prático para refletir e atuar, além de contribuir para a melhoria efetiva das condições de trabalho nas diversas atividades econômicas existentes no Brasil”, concluem os autores do texto de abertura sobre as intenções a publicação.

Os autores Vitor Filgueiras e Sarah Carvalho fizeram um estudo sobre os padrões de ocultação do adoecimento laboral no país, apresentando “indicadores que sugerem que a ocultação pode estar sendo deliberadamente incrementada nos últimos anos”. Em seguida, Filgueiras analisa a individualização da saúde e da segurança do trabalho no Brasil. Esses primeiros capítulos traçam características da estrutura da gestão do trabalho no país.

Renata Dutra, autora do capítulo seguinte, traz indagações sobre as regulações do direito do trabalho pela Justiça do Trabalho. Na sua pesquisa, Renata analisa decisões judiciais de trabalhadores da área de teleatendimento. “O padrão de regulação desenvolvido pelo Poder Judiciário, analisado em seu conjunto e, sobretudo, no que toca aos processos remotos que levam ao adoecimento, acaba por tolerar formas de gestão do trabalho conducentes ao adoecimento”, comenta a autora.

AASA/BA, busca parceria com o MPT para questões de condições de trabalho, assédio moral e adoecimento da categoria.

O principal objetivo da participação é buscar a reaproximação do MPT com a categoria. "No momento que temos mais de 500 ACS e ACE em restrição por prováveis doenças relacionadas ao ambiente e condições de trabalho, cujo não tem um estudo sobre esses profissionais e nem as causas, é indispensável o retorno da presença constante do MPT nas relações de trabalho entre os ACS e ACE", disse a diretora Adejailda Oliveira.

O diretor João Ricardo completou: "Nós precisamos combater o assédio moral e o abandono institucional que a categoria está sofrendo, por isso é fundamental estarmos aqui, mostrando presença e buscar com o MPT como um forte parceiro e aliado para combater os desmandos e a melhora na relação gestão x agentes nesse momento difícil' - finalizou.

Corpo Jurídico da AASA/BA vai a Simões Filho prestar atendimento à categoria.

Dr. Yuri Arléo, no encontro com os ACS e ACE
No dia 14/11 a AASA/BA, através do seu corpo jurídico, visita o município de Simões Filho para prestar atendimentos a categoria.

Essa foi uma parceria em conjunto com a Comissão de Trabalhadores, comissão esta criada no município para representar a categoria na mesa de negociação com a gestão.

A principal questão tratada pelo nosso Corpo Jurídico, composto pelo Escritório de Dr. Jerônimo Mesquita, foram os depósitos do FGTS, que apesar dos descontos, o mesmo não foi depositado a conta dos trabalhadores.

A comissão de Simões Filho é composta por:

Elisabete Sousa;
Gilmário Santos;
Jéssica Araújo;
José Carlos (Kiko)

Os Agentes de Saúde de Simões Filho, são regidos pela Consolidação das Leis trabalhistas - CLT, portanto fazem jus ao FGTS.

O que é FGTS:

FGTS é a sigla de Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. É um depósito mensal, referente a um percentual de 8% do salário do empregado, que o empregador fica obrigado a depositar em uma conta bancária no nome do empregado que deve ser aberta na Caixa Econômica Federal.

terça-feira, 14 de novembro de 2017

LUTO: Morre Agente de Endemias socorrida pelo secretário de saúde em reunião.


Infelizmente a colega Iara Frazão, Agente de Endemias de Ribeira do Pombal, veio a óbito. A colega passou mal, durante uma reunião com o Secretário do Estado da Bahia Fábio Vilas Boas, com diversas lideranças dos ACS e ACE do estado.

A AASA/BA se solidariza com os amigos e familiares neste momento difícil.


"É nesse momento em que todos se igualam, é nesse momento e que o  quanto nos damos conta de como somos frágeis, é nesse momento que refletimos para que e porque estamos aqui, é nesse momento que sentimos a falta de uma pessoa. É nesse momento que pessoas brilhantes aqui viram estrela no céu...

Mais uma guerreira que nos deixa e permanecerá para sempre uma lacuna nas lutas e nos nossos corações...

Nossos Pêsames!!! :'("

Salmos 34:18

O Senhor está perto dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito abatido.

Salmos 23:4

Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei mal algum, pois tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me protegem.

Essa é nossa Singela homenagem. Que Deus conforte os corações dos Familiares e Amigos. Nesse momento sabemos que as mais belas palavras e as melhores ações e atitudes não diminuem o tamanho da perda, mas o tempo nos ensina a continuar e Deus nos dá força nesse momento de dificuldade.

Agente de endemias sofre infarto e é socorrida pelo secretário de Saúde


Uma Agente de Endemias Iara Frazão, de Ribeira do Pombal, infartou durante uma reunião nesta terça-feira (14) com o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas. Segundo a assessoria da Sesab, o secretário reanimou a agente por cerca de meia hora até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). 

A vítima foi encaminhada para uma unidade de saúde. Não há detalhes sobre seu estado de saúde. O caso aconteceu por volta das 16h de hoje, durante uma reunião entre secretários e agentes comunitários. Era discutido a formação técnica da categoria, cujo a AASA/BA, estava presente com os diretores Clayton Ferreira e Ana Paula Medrado.

A vítima é do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde (Sindacs). A idade dela não foi informada. A reunião acontecia na Sesab, na capital baiana.

Segundo a diretora da AASA/BA, Ana Paula, foi tudo muito de repente: "a EFTS estava esclarecendo os desafios e os avanços e para formação técnica da categoria, e a colega que estava ao lado, começou a alertar que ela estava passando mal. De início acreditamos que foi somente cansaço, mas logo ficou percebido que era grave." 

"Ficamos muito preocupados, foi um momento de aflição que tomou todos nós, mas felizmente o atendimento foi rápido e eficiente", afirmou Clayton Ferreira.

O secretário Fábio Vilas-Boas Pinto é médico cardiologista, formado pela Universidade Federal da Bahia, com doutorado pela Universidade de São Paulo.

Fonte: Correio com adaptação da SECOM AASA

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ATENÇÃO: Servidores terão vencimentos ou salários bloqueados em novembro em Salvador

Servidores que não realizaram o recadastramento, terão seus vencimentos ou salários suspensos da folha de pagamento a partir de novembro de 2017, segundo o Comunicado lançado no DOM, do dia 10/11/2017, páginas 17 e 18. Confira a lista abaixo:

Os que tiverem com o nome na lista, procurar imediatamente o seu setor de RH para resolver sua situação.

domingo, 12 de novembro de 2017

Mulheres têm menos chance de receber massagem cardíaca de estranhos, sugere estudo


Mulheres têm menos chance de receber massagens cardíacas de emergência de estranhos e maior probabilidade de morrer por isso, sugere um novo estudo nos EUA, e os pesquisadores acreditam que a relutância em tocar no peito de uma mulher possa ser uma razão.

Apenas 39% das mulheres sofrendo paradas cardíacas em público receberam massagens, contra 45% dos homens, e os homens tiveram 235 mais chances de sobreviver, descobriu o estudo.
Ele envolveu quase 20 mil casos em todo o país e foi o primeiro a examinar diferenças de gênero ao receber auxílio cardíaco do público versus atendimento de socorristas profissionais.

“Pode ser meio assustador pensar em pressionar com força e velocidade no centro do peito de uma mulher” e algumas pessoas podem temer machucá-la, disse Audrey Blewer, uma pesquisadora da Universidade da Pensilvânia que conduziu o estudo.

Socorristas também podem se preocupar em mexer nas roupas de uma mulher para garantir melhor acesso ou tocar em seus seios para realizar a massagem, mas realizar a manobra corretamente “não envolve nada disso”, disse outro pesquisador, Benjamin Abella. “Você coloca suas mãos no esterno, que fica no centro do peito. Na teoria, você está tocando o espaço entre os seios”. O estudo foi discutido no domingo (12) em uma conferência da Associação Cardíaca Americana em Anaheim.

Parada cardíaca ocorre quando o coração para subitamente de bombear, geralmente por causa de um problema no ritmo de seus batimentos. Mais de 350 mil americanos sofrem uma por ano em ambientes que não são um hospital. Cerca de 90% deles morrem, mas a massagem cardíaca pode dobrar ou triplicar as chances de sobrevivência.
“Essa não é a hora de ser exageradamente sensível porque é uma situação de vida e morte”, disse Abella.

Pesquisadores não tinham informações porque os socorristas tinham menos propensão a ajudar mulheres. Mas nenhuma diferença de gênero foi vista nas taxas de massagens em pessoas que sofreram paradas em casa, onde o socorro é mais provavelmente providenciado por alguém que conhece a pessoa que precisa de ajuda.

A descoberta sugere que o treinamento em massagem cardíaca precisa ser aprimorado. Mesmo isso pode ser sutilmente tendencioso para homens – os manequins usados na prática são geralmente de corpos masculinos, disse Blewer.

“Todos nós teremos que prestar mais atenção nessa questão de gênero”, disse o Dr. Roger White, da Mayo Clinic, que co-dirige o programa paramédico da cidade de Rochester, Minnesota. Ele disse que há tempos tem a preocupação de que seios grandes possam impedir a colocação apropriada das peças de desfibrilador quando mulheres precisam de um choque para restaurar os batimentos normais do coração.

A Associação Cardíaca e o Instituto Nacional de Saúde financiaram o estudo.

Fonte: G1

sábado, 11 de novembro de 2017

Nova CLT entrou em vigor. Saiba o que mudou!


A Reforma Trabalhista foi aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente Michel Temer, transformando-se na Lei 13.467/17 e alterando substancialmente a CLT, de 1943.

A CLT foi criada como uma união de legislações trabalhistas esparsas, trazidas pelo governo getulista. Durante o Estado Novo, o Getúlio Vargas outorgou o Decreto-Lei 5452, no 1º de maio de 1943, decretando-se a Consolidação das Leis Trabalhistas, com início de vigência em 10 de novembro do mesmo ano.

Com o passar dos anos, grande parte da população – principalmente os empresários – começou a defender a tese de que a CLT é muito engessada, impedindo uma negociação direta entre empregados e empregadores, ou entre sindicatos patronais e de empregados. Com isso, criou-se a ideia da necessidade de modificação da CLT principalmente para salvaguardar empregos, aumentada com o início da crise econômico-política em que vivemos – aprovada pela Reforma Trabalhista. Entenda as principais mudanças:

Jornada de trabalho: a jornada diária poderá ser de 12 horas com 36 horas de descanso, respeitando o limite de 44 horas semanais (ou 48 horas, com as horas extras) e 220 horas mensais.

Férias: com as novas regras, as férias poderão ser fracionadas em até três períodos, mediante negociação, contanto que um dos períodos seja de pelo menos 15 dias corridos.

Tempo na empresa: as atividades no âmbito da empresa como descanso, estudo, alimentação, interação entre colegas, higiene pessoal e troca de uniforme não são consideradas dentro da jornada de trabalho.

Descanso: a partir de agora, o intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Além disso, se o empregador não conceder intervalo mínimo para almoço ou concedê-lo parcialmente, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho apenas sobre o tempo não concedido em vez de todo o tempo de intervalo devido.

Remuneração: deixa de ser obrigatório o pagamento do piso ou salário mínimo na remuneração por produção. Além disso, trabalhadores e empresas poderão negociar todas as formas de remuneração, que não precisam fazer parte do salário.

Plano de emprego e salários: patrão e funcionário poderão negociar o plano de carreira sem necessidade de homologação nem registro em contrato, podendo ser mudado constantemente.

Contribuição sindical: a contribuição sindical deixa de ser obrigatória e será opcional.

Trabalho intermitente (por período): antes não havia essa regra, agora o trabalhador poderá ser pago por período trabalhado, recebendo pelas horas ou diária. Ele terá direito a férias, FGTS, previdência e 13º salário proporcionais. No contrato deverá estar estabelecido o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor do salário mínimo por hora ou à remuneração dos demais empregados que exerçam a mesma função. O empregado deverá ser convocado com, no mínimo, três dias corridos de antecedência. No período de inatividade, pode prestar serviços a outros contratantes.

Trabalho remoto (home office): a legislação também não contemplava essa modalidade de trabalho. A partir de agora, tudo o que o trabalhador usar em casa será formalizado com o patrão via contrato, como equipamentos e gastos com energia e internet, e o controle do trabalho será feito por tarefa.

Trabalho parcial: a nova regra permite que a duração do trabalho pode ser de até 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras semanais, ou de 26 horas semanais ou menos, com até 6 horas extras, pagas com acréscimo de 50%. Um terço do período de férias pode ser pago em dinheiro.

Transporte: o tempo despendido até o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho.

Negociação: convenções e acordos coletivos poderão prevalecer sobre a legislação. Assim, os sindicatos e as empresas podem negociar condições de trabalho diferentes das previstas em lei, mas não necessariamente num patamar melhor para os trabalhadores. Em negociações sobre redução de salários ou de jornada, deverá haver cláusula prevendo a proteção dos empregados contra demissão durante o prazo de vigência do acordo. 

Demissão: o contrato de trabalho poderá ser extinto de comum acordo, com pagamento de metade do aviso prévio e metade da multa de 40% sobre o saldo do FGTS. O empregado poderá ainda movimentar até 80% do valor depositado pela empresa na conta do FGTS, mas não terá direito ao seguro-desemprego.

Danos morais: o texto impõe limitações ao valor a ser pleiteado pelo trabalhador, estabelecendo um teto para alguns pedidos de indenização. Ofensas graves cometidas por empregadores devem ser de no máximo 50 vezes o último salário contratual do ofendido.

Terceirização: haverá uma quarentena de 18 meses que impede que a empresa demita o trabalhador efetivo para recontratá-lo como terceirizado. O texto prevê ainda que o terceirizado deverá ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos, como atendimento em ambulatório, alimentação, segurança, transporte, capacitação e qualidade de equipamentos.

Gravidez: mulheres grávidas ou lactantes que antes estavam proibidas de trabalhar em lugares com condições insalubres, agora poderão trabalhar em ambientes considerados insalubres, desde que a empresa apresente atestado médico que garanta que não há risco ao bebê nem à mãe. Mulheres demitidas têm até 30 dias para informar a empresa sobre a gravidez.

Banco de horas: o banco de horas pode ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação se realize no mesmo mês.

Rescisão contratual: a homologação da rescisão do contrato de trabalho pode ser feita na empresa, na presença dos advogados do empregador e do funcionário – que pode ter assistência do sindicato.

Multa: a multa para empregador que mantém empregado não registrado é de R$ 3 mil por empregado, que cai para R$ 800 para microempresas ou empresa de pequeno porte.

Pontos importantes da nova lei trabalhista: 

- Direitos garantidos: Não podem ser alterados e nem negociados os direitos relativos ao pagamento do FGTS, o recebimento do salário-mínimo e 13º salário, seguro-desemprego, repouso semanal remunerado e as normas de saúde, higiene e segurança do trabalho previstas em lei ou em normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho, além das regras sobre a aposentadoria, salário-família, licença-maternidade com a duração mínima de cento e vinte dias, licença-paternidade, entre outras.

- Férias: Continua sendo de 30 dias anuais; entretanto, se houver acordo entre patrões e empregados, pode ser dividida em até três vezes, desde que um dos períodos seja de 14 dias corridos e, os demais, cinco dias corridos. 

- Tempo de percurso no transporte e horas trabalhadas: Pela Reforma Trabalhista, o tempo gasto pelo empregado no percurso para se chegar ao local de trabalho ou no retorno para casa não poderá mais ser computado como parte da jornada de trabalho, independentemente do meio de transporte usado, mesmo o local de trabalho sendo de difícil acesso.

- Intervalo de almoço: O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Se o empregador não conceder intervalo mínimo para almoço ou for parcial, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho apenas sobre o tempo não concedido em vez de todo o tempo de intervalo devido.

- Contribuição sindical: A contribuição sindical não será mais obrigatória. Agora, o pagamento será opcional. 

- Registro em Carteira de Trabalho: A nova regra prevê o aumento da multa por empregado não registrado pelo patrão para R$ 3 mil. Nos casos de microempresa e empresa de pequeno porte a multa será de R$ 800 por funcionário.

- Ações na Justiça: A nova lei altera algumas regras para o ingresso de ação na Justiça do Trabalho. Por exemplo, limita valor a ser pleiteado pelo trabalhador, estabelecendo teto para alguns pedidos de indenização. Ofensas graves cometidas por empregadores devem ser de, no máximo, 50 vezes o último salário contratual de quem foi ofendido. O trabalhador também poderá ter que indenizar a empresa em caso de pedidos de má-fé ou negados pelo Judiciário.

- Demissão consensual: Trabalhadores e empresas poderão optar pela demissão em comum acordo. Por esse novo mecanismo, a multa de 40% do FGTS será reduzida para apenas 20%, e o aviso prévio ficará restrito a 15 dias. Além disso, o trabalhador pode sacar somente 80% do Fundo de Garantia, mas perde o direito de receber o seguro-desemprego.

A população tomou esse terrível golpe, com perdas históricas de direito e retração das conquistas de novos. Infelizmente muitos só irão sentir seus efeitos quando for tarde de mais...

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

PL 6437/2016, que trata da regulamentação dos Agentes de Saúde é aprovado em comissão


Mais uma etapa vencida hoje que impacta diretamente na vida de mais de 300 mil agentes comunitários de saúde e de combate às endemias que promovem a saúde básica em todo país. Foi aprovado o relatório da deputada Josi Nunes (PMDB/TO) na comissão especial PL 6437/16, da Câmara Federal, que acatou algumas alterações feitas pelo Senado para a definição das atribuições dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias. A lei será batizada com o nome da agente Ruth Brilhante. 

O presidente da comissão especial, deputado Mandetta (DEM/MS), adiantou que os parlamentares da comissão se empenharão para que o PL 6437/16 entre na pauta do plenário da Câmara Federal antes do recesso parlamentar. “É extremamente importante a aprovação desse projeto porque as atribuições dos agentes comunitário e de combate às endemias estavam embasadas em portarias. Temos que regulamentar porque não adianta lutar por um piso salarial justo em cima de algo que está embasado em portarias que podem mudar a qualquer momento”, explica o parlamentar. Também tramita na Câmara Federal a PEC 22/2011 que irá definir o piso salarial das duas categorias e também aguarda para entrar na pauta do plenário.

Segundo Mandetta, os parlamentares da comissão especial se mobilizarão para que o projeto entre na pauta do plenário antes do recesso parlamentar. “O projeto que retornou do Senado trouxe mais segurança jurídica em vários pontos como definir com mais propriedade as atribuições dos agentes comunitários de saúde e de combate às endemias”, explica Mandetta.               

Para Ilda Angélica, presidente da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (Conacs), as duas categorias têm muito a comemorar em vários pontos aprimorados pelo senado. “É importante destacar as garantias conquistadas com a questão da mudança de área. O texto do Senado está mais claro com relação às garantias”, afirma.
Fonte: MS Notícias

sábado, 4 de novembro de 2017

A AASA/BA parabeniza a Diretora Ticiane Teixeira pelo seu dia!

A Associação dos Agentes de Saúde do Estado da Bahia, parabeniza sua Diretora Ticiane Teixeira pelo seu dia!

A ASA/BA tem a honra de tê-la em seus quadros de direção,uma pessoa excepcional, a mais calada do grupo, porém quando fala é certeiro!

A AASA/BA deseja toda a felicidade e que os sonhos da nossa diretoria se realize!

"Comprometimento individual a um esforço conjunto:  isso é o que faz um time funcionar, uma empresa funcionar, uma sociedade funcionar, uma civilização funcionar."
Vince Lombardi

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

DENÚNCIA: Agente de Saúde da Prefeitura de Simões Filho, faz apelo para salvar sua vida

A situação da Agente Comunitário de Saúde, Rosa Cristina Oliveira Souza, 53 anos, é muito delicada e triste. Ela tem uma doença grave e sofre para conseguir uma cirurgia. Sua rotina de sair para trabalhar levando informação para comunidade, fazendo o que gosta, mudou completamente, e seus dias têm sido de muita dor e sofrimento. Sendo este, mais um registro de descaso da Saúde Pública em Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS).
Moradora de uma casa simples no bairro do Cristo Rei, a senhora Rosa Cristina, é funcionária pública e presta serviço de orientação à comunidades do município há quase 18 anos. Sempre dedicada e preocupada em apoiar e instruir os moradores sobre os cuidados e prevenção da saúde, ela hoje passa seus dias em casa, impossibilitada de continuar a fazer seu trabalho. Sua companhia agora passa a ser uma variedades de medicamentos.
Dona Rosa precisa fazer uma cirurgia de histerectomia, que é retirada do útero. Depois de bater varias vezes na porta da Secretaria Municipal de Saúde de Simões Filho, em busca do procedimento cirúrgico, ela relata não suportar mais as dores e sangramentos diários. Sem condições de pagar por atendimento na rede privada e com o descaso no atendimento na rede pública do município, a servidora busca a resolução do seu problema que está na categoria de risco. “O médico ainda solicitou uma ressonância e uma ultrassom com doppler, mas não tenho como fazer, os exames são caros – já busquei realizar os exames e a cirurgia pelo município, mas infelizmente não conseguir“, conta a profissional de área de saúde, revelando que sempre enfrentou muitas dificuldades para realizar marcação de exames.

“Eu estou aqui a ponto de morrer e ninguém faz nada”, afirmou.
 

Descaso – Secretaria de Saúde do Município
Cristina conta que buscou ajuda na Secretária Municipal de Saúde por diversas vezes, mas nunca teve êxito. “Fui várias vezes até o Secretário de Saúde, que no tempo era o Dr. Alfredo Assis, como também na atual administração, mas não me ajudaram em nada, pelo contrário, fui mau tratada por uma funcionária que me destratou e fez pouco caso da minha situação, dando às costas e me deixando falar sozinha. Foram muitas tentativas e nada foi feito pela pasta. Até um exame de ressonância que ficaram de realizar, mas nunca se quer foi marcado. Eu vejo minha situação como descaso, por ser funcionaria que presto serviço ao município por todo esse tempo, e não tenho mínimo de respeito ou consideração”, desabafa.

Enquanto a ajuda não vem, dona Rosa segue aguardando que alguém olhe para o seu problema. “Eu estou aqui a ponto de morrer e ninguém faz nada. Quero que eles tenham respeito comigo”, ressalta.

Cansada de esperar, a agente de saúde faz um apelo para que alguém que possa ajudar, entre em contato com a família e possa fazer a cirurgia que vai devolver a ela uma vida normal, sem dores, sem sofrimento. “Já andei muito. Estou cansada de procurar ajuda e não conseguir – ainda tenho esperança”.

Por último, Cristina agradeceu aos amigos e familiares que estão ao lado dela neste momento difícil. “As únicas pessoas que me ajudaram como puderam, foram as, coordenadora de Atenção Integral à Saúde, Iridan Brasileiro, e a enfermeira Ana Paula. Familiares e amigos também me ajudam com alimentação mais rica em ferro, já que estou com forte anemia e me socorrem quando preciso ir para emergência – eu agradeço a eles pelo apoio”, concluiu Cristina.

A reportagem do Simões Filho Online, parceiro do Aratu Online, entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Simões Filho, mas o órgão, até a publicação desta matéria, não deu nenhum posicionamento sobre o caso. Não há informações se haverá alguma forma para ajudar a solucionar o problema da Agente Comunitário.
Fonte: Simões Filho on line

A AASA/BA, quer dar apoio a ACS Rosa Cristina, precisamos de vocês!

A AASA/BA, quer ajudar a colega ACS Rosa Cristina! Pedimos por favor que entrem em contato através das nossas redes sociais, para que possamos encontrá-la e ver como e de qual forma poderá ajudar.
Desde já agradecemos a nossa categoria a nos ajudar nessa empreitada!

"Que o desejo de ajudar o próximo consiga sempre superar o egoísmo e falta de esperança no ser humano"
Andresa Martins Vicentini 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

AASA/BA muda seu tema para o Novembro Azul. Mas qual a importância desta campanha?

A AASA/BA, entra na campanha do Novembro Azul. Assim como no mês de outubro, que foi a campanha nacional "Outubro Rosa", cujo a AASA/BA, mudou todo o seu perfil das redes sociais e do seu site, alertando e contribuindo para o incentivo ao exame de mama, a AASA/BA não podia deixar esse mês de fora.

O que é o Novembro Azul?

Com o intuito de estimular a população masculina a superar a vergonha em relação ao assunto e cuidar da saúde, a campanha realiza diversas ações ao longo do mês de novembro.

O câncer de próstata é o foco de mais uma edição da campanha Novembro Azul, organizada pela Sociedade Brasileira de Urologia. O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. Somente entre 2016 e 2017, 61,2 mil novos casos foram estimados pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Os aspectos culturais, como o machismo, têm impacto no diagnóstico e controle da doença, muitas vezes associada com a perda da virilidade. Como consequência, há o isolamento e a baixa autoestima do paciente que, não raro, tem dificuldade para buscar ajuda e médica e durante o tratamento precisa se afastar das atividades laborais.

“A gente não consegue conversar porque as pessoas mudam de assunto rapidinho. De cara, a pessoa quer saber da vida sexual, não quer saber se você passa mal, se desmaia. Você fica meio invisível. Meu irmão mesmo disse: ‘Você é um câncer mais ou menos’, porque imagina-se que você tem que fazer aquela cara de dor, ou então, não considera que você tem câncer”, desabafa o assistente administrativo Liomardes Lino, que já passou por uma cirurgia para tratar a doença teve uma recidiva no ano passado, que o levou à radioterapia.

De acordo com dados do Inca, a cada dez homens diagnosticados com câncer de próstata, nove têm mais de 55 anos. Considerado novo para desenvolver a doença, Lino foi diagnosticado com o câncer de próstata aos 48 anos, em 2014. Foi por insistência de sua esposa que fez o exame chamado Antígeno Prostático Específico (PSD), que acusava um alto grau de anormalidade dos níveis esperados da proteína produzida pela próstata.

Exames de toque
Para o urologista Mário Fernandes Chammas Jr, a cultura machista da América Latina é um fator que atrapalha a detecção e, portanto, o tratamento da doença. Ele assegura que o exame de toque retal é simples e rápido, com duração de 5 a 10 segundos, e defende as consultas regulares ao médico. “Muitas vezes, o paciente acaba falando: ‘Era só isso?’. E perde o medo inicial.”

Além do tabu em relação ao exame, outro aspecto relevante é o fato de que a maioria de casos é assintomática. “É diferente de outros tipos de câncer, em que aparece algo no seu corpo, algo que provoca medo e te faz ir ao médico. Em larga maioria, só há sintoma quando já está muito avançado. Cabe ao médico procurar antes que chegue a esse ponto”, afirma.

Rede de apoio
Liomardes Lino participa atualmente de um grupo de homens que passaram ou passam pelo tratamento e trocam experiências por meio do aplicativo Whatsapp. Desse encontro, surgiu também a página Eu tive câncer de próstata, no Facebook, criada pelo representante de medicamentos Fernando César de Toledo Maia. Também diagnosticado com câncer de próstata, ele conta que se sentia isolado e lamentava não encontrar um canal de troca de experiências. "Senti necessidade de fazer porque não tive onde me apoiar, eu não conhecia histórias. A única história que ouvia era: 'você vai ficar impotente, incontinente’”, conta Maia.

Na opinião dele, o governo deveria realizar campanhas de impacto, como as que conseguiram reduzir o número de fumantes no país, para chamar atenção para a importância e a gravidade do tema. “A campanha deve comunicar a possibilidade de metástase [quando o câncer se espalha por outros órgãos]”, opina.

Ele relata que, mesmo no grupo, a preocupação principal dos integrantes é quanto aos possíveis efeitos colaterais do tratamento e que nenhum deles faz acompanhamento psicológico, embora muitos estejam enfrentando problemas com a família e depressão. “Eles não acreditam que a psicoterapia traria um retorno a esses problemas [sexuais]. Conheço um médico que havia casado com uma pessoa mais nova e que não quis se tratar porque achou que ia perder a virilidade”, diz.

Mário Fernandes Chammas Jr. esclarece que não é o câncer que leva a uma possível impotência sexual, mas sim o tratamento. “Nos tratamentos mais comuns no Brasil, a radioterapia e a cirurgia, quando você ataca a próstata, machuca os tecidos em volta dela, incluindo o nervo responsável pela ereção.”

Ele acrescenta que boa parte dos pacientes recupera a função, havendo a opção de aplicar medicamentos diretamente no pênis e, em último caso, utilizar uma prótese peniana. Em todos os casos, o urologista é o profissional médico qualificado para prescrever o método mais indicado.

Sintomas e prevenção
O médico explica também que o tipo mais comum de câncer de próstata é o adenocarcinoma. Na fase inicial da doença, são comumente identificados sangue na urina, dificuldade em urinar, diminuição do jato de urina e aumento da frequência ao banheiro.

Para investigar o câncer de próstata são feitos dois exames: o de toque retal, que avalia o tamanho, a forma e a textura da próstata, e o Antígeno Prostático Específico (PSD). Para confirmar uma suspeita sinalizada pelos dois testes, é feita uma biópsia, que consiste em analisar pequenos pedaços da glândula. A função da próstata é a produção de um líquido que compõe parte do sêmen, que nutre e protege os espermatozóides.

Homens cujo pai ou irmão tiveram câncer de próstata antes dos 60 anos têm maior chance de também desenvolvê-lo. Outros fatores de risco são sobrepeso e tabagismo. Praticar atividades físicas e manter uma alimentação saudável são formas de prevenir a doença.

Quando se manifesta da forma menos agressiva dos três níveis existentes, o paciente deve frequentar o médico a cada três meses e seguir uma rotina de exames laboratoriais, protocolo estabelecido por especialistas há cerca de dez anos.

Direitos do paciente com câncer


Os pacientes com câncer têm direito a receber auxílio-doença – se for afastado do trabalho por mais de 15 dias – e o saque do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep). Quem é atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pode solicitar ainda o benefício chamado Tratamento Fora de Domicílio (TFD), valor que cobre despesas como transporte aéreo, terrestre e fluvial, diárias para alimentação e pernoite. No caso do TFD, a liberação depende da disponibilidade orçamentária do município ou estado. Alguns estados, como o Rio de Janeiro, asseguram ainda a gratuidade de ônibus intermunicipais, trem, metrô e barca. A lista dos completa dos direitos do paciente está disponível no site do Inca.