sexta-feira, 25 de maio de 2018

Conasems diz que municípios não podem arcar com reajuste de agentes

A Comissão Intergestores Tripartite (a CIT, que envolve representantes das gestões municipais, estaduais e federal) se reuniu ontem (26/4), e secretários de saúde apresentaram suas demandas ao novo ministro, Gilberto Occhi. E o Conasems, que reúne secretários municipais, fez uma crítica à forma como o Congresso vem atuando junto aos agentes comunitários.

“Temos no SUS uma série de profissionais de diferentes categorias, infelizmente o Congresso Nacional trata só com uma dessas categorias, aumentando salários, discutindo insalubridade, entre outros benefícios, mas os agentes não são a única categoria importante para o SUS. Precisamos apoiar esses trabalhadores, aprovamos a PNAB que os valoriza, dá oportunidade de capacitação para que ampliem o conhecimento, as ações e os atendimentos à comunidade”, disse.

Ele afirmou ainda que os municípios não têm mais margem para novos recursos: “Não adianta o congresso determinar um aumento de salário sem consultar se os municípios, que são quem de fato contratam e pagam, têm ou não condições de pagar. Os dados comprovam que não existe mais margem para novos recursos municipais, nem contrapartida, nem possibilidade de gastos extras”.

Essas informações estão no site do Conasems.

Reunião da CIT. Crédito: Erasmo Salomão/MS
Junqueira se refere à Medida Provisória 827/2018, que foi editada pelo governo federal e, desde o fim da semana passada, está no Congresso para tramitação. O texto original não fala nada sobre reajuste, mas duas emendas escritas por diferentes parlamentares trazem essa questão.

Uma é a do deputado Raimundo Gomes de Matos (PSDB-CE), que quer estabelecer o piso em R$ 1.335,60 (cerca de R$ 300 a mais do que o valor atual) e um reajuste anual segundo a inflação. Outra é do deputado Odorico Monteiro (PSB-CE), que traz o valor de R$ 1.402,80, e reajuste com base no INPC mais a variação do PIB.

Não é possível aumentar salários, além do valor da inflação, em ano eleitoral. Por isso, a PEC 22 (que trata do aumento) não pode ser aprovada em 2018. É também por isso que as emendas e suas justificativas não falam em aumento, mas em atualização ou reajuste. O objetivo seria apenas dar conta do valor que o piso deveria ter hoje, caso tivesse sido reajustado desde 2014, quando foi aprovado.

Agentes indígenas

Ao todo, foram propostas 26 emendas, com os mais variados teores. O senador Telmário Mota (PDT-RO), por exemplo, propõe que agentes indígenas de saúde e de saneamento sejam também considerados agentes comunitários de saúde.

Há outras emendas que falam sobre o reajuste anual (como esta do deputado José Guimarães (PT-CE). Outras requerem que o tempo de serviço dos agentes, de 1991 a 2006, para efeito de obtenção de benefício na Previdência, não deva depender de contribuições (é o caso desta,  deputado Jorge Solla (PT-BA). Já o deputado André Figueiredo (PDT-CE), sugere que, das 40 horas semanais de jornada, 10 sejam “para atividades de planejamento e avaliação de ações, detalhamento das atividades, registro de dados e formação e aprimoramento técnico”.

Os detalhes de todas as emendas podem ser consultados aqui

sábado, 12 de maio de 2018

LUTO: A categoria perde mais um guerreiro!

A AASA/BA, lamentavelmente comunica o falecimento do colega Rosival Amorim, carinhosamente conhecido pelo apelido de Periquito, era Agente de Combate às Endemias do Município de Salvador, lotado no Distrito Sanitário de Itapagipe.


Fica o nosso pesar para os amigos e familiares, e que nesse momento de dor e sofrimento seja confortado por Deus e o seu amor.


Não temos informações sobre a causa do falecimento. Ele será enterrado no interior da Bahia.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Prefeitura de Salvador deve mais de R$ 40.000,00 cada ACS e ACE do município! VAMOS JUDICIALIZAR NOSSOS DIREITOS!

Isso mesmo, não é mentira e nem especulação! A AASA/BA, está realizando um levantamento do passivo que o município tem para com os ACS e ACE. E até agora para ser exato o município deve R$ 37.128,32 (trinta e sete mil, cento e vinte e oito reais e trinta e dois centavos), porém, segundo a parte contábil da AASA/BA, informa que o valor ultrapassa facilmente os R$ 40.000,00, devido aos juros, correção monetária e a falta de interesse da gestão em cumprir a lei do Piso Salarial.

Esses valores são referentes ao não pagamento do Piso Salarial da categoria pela Prefeitura de Salvador, desde quando foi aprovada e sancionada em 2014.

"Ao realizarmos os cálculos, ficamos impressionados com o tamanho do prejuízo e o crime que esta gestão está cometendo contra a categoria. A AASA/BA, não pode ficar sem fazer algo pelos seus filiados e os que desejam se filiar." - Comentou Sebastiana Ferreira, Secretária de Assuntos Jurídicos da AASA/BA, e completa: "a batalha nas ações das gratificações foi um sucesso, como será também a ação do Piso Salarial. O competente Dr. Jerônimo Mesquita vai encabeçar as ações contra a prefeitura municipal. A AASA/BA não quer somente devolver o direito que foi tomado da categoria, mas também devolver a dignidade."
Sebastiana Ferreira, Secretária de Assuntos
Jurídicos da AASA/BA.
A forma de cálculo foi baseada na diferença do vencimento base e os reflexos nas gratificações e avanços pertinentes do Plano de Cargos de Vencimentos da Saúde.

Ação contra o Município de Salvador

Já vencida a fase das ações das Gratificações, a qual todos venceram em todas as instânciasuma grande parte já está na fase de cálculos e outras em processo de pagamento. A primeira a receber foi a nossa colega Vera Guimarães, que recebeu aproximadamente R$ 10.000,00. Isso é prova que nossos processos em que damos entrada, funcionam e principalmente; os colegas recebem. Basta ter paciência.

Quais os documentos necessários?

Todos poderão dar entrada com a Assessoria Jurídica da AASA/BA, composto pelo Escritório de Dr. Jerônimo Mesquita. Mas os associados e os o que vão se associar a AASA/BA, terão um conforto maior e mais economia para impressão dos documentos, contracheques e flexibilidade.

Veja os documentos abaixo:

PARA QUEM É FILIADO A AASA/BA:

Quem não é filiado a AASA/BA, basta se filiar, que terá todo o direito do filiado.

Originais do
RG;
CPF;
COMP. RESIDÊNCIA.
Poderá entregar a qualquer momento na nossa sede, não precisa esperar as datas das reuniões.

Obs.: Os contracheques não serão necessários, porque tanto as cópias dos documentos, como os contracheques, serão de responsabilidade da AASA/BA.


PARA QUEM NÃO É FILIADO A AASA/BA E NÃO DESEJA SE FILIAR A AASA/BA:

Cópia RG;
Cópia CPF;
Cópia Comp. de Residência
Contracheques de jun. 2014 ao período atual.
Entregar somente no dia da reunião, no local data e horário correspondente abaixo

Quem já entregou os contracheques, deverá trazer a partir do último que nos entregou até o mais recente. Mas ao se filiar a AASA/BA, não precisará se preocupar com esse detalhe.

Data da reunião: 

09 de maio de 2018 (ás 09:00 ás 12:00 e das 14:00 às 16:00), na sede da AASA/BA, localizada na Av. Vale do Tororó, n° 384, Edif. Andaiá, Salas 201/202 - Tororó, ao Lado do SINDGUARDA.